A gestação é, sem dúvidas, um dos momentos mais especiais na vida da mulher. É o processo de geração de uma nova vida! Durante esse período, tomar todos os cuidados é essencial para aproveitar cada etapa do desenvolvimento do bebê.
Além de pensar na saúde do seu filho, é preciso cuidar da sua saúde também. O acompanhamento médico é indispensável para a saúde dos dois.
Durante a gravidez, a mãe pode contrair alguma infecção e transmitir para o bebê. Essas infecções são chamadas de congênitas e perinatais. São aquelas adquiridas pelo bebê ainda no período fetal ou durante o parto. Algumas delas podem causar graves sequelas futuras, mas exames complementares podem ajudar a identificar sinais precoces dessas lesões.
Dentre os principais exames encontra-se a ultrassonografia transfontanelar, ou cerebral, que poderá evidenciar calcificações, dilatações nos ventrículos cerebrais e outras malformações do sistema nervoso central.
Quando a transmissão de uma infecção da mãe para o filho acontece pelo útero, ela é congênita. Se essa transmissão passa durante o parto, trata-se de uma infecção perinatal. As infecções congênitas e perinatais também são conhecidas como Torchs (toxoplasmose, outras infecções — como parvovirose, HIV/AIDS, varicela zoster, hepatites B e C —, rubéola, citomegalovirose, herpes e sífilis).
Como identificar as infecções
No recém-nascido, geralmente não apresenta sintomas e pode ter surgimento tardio de manifestações clínicas ou até mesmo de suas sequelas. Por isso, o acompanhamento ultrassonográfico deve ser feito para identificar possíveis infecções. Assim como nas gestantes, que devem fazer exames de imagem caso apresentem alguma doença com potencial de transmissão para o feto.
Quando não são diagnosticadas e tratadas em tempo, as infecções congênitas aumentam a morbimortalidade perinatal. O rastreamento das infecções do grupo Torchs durante o pré-natal é muito importante.
Exame de ecografia transfonelar
Como as infecções costumam ser silenciosas, a ecografia transfontanelar ou ecografia cerebral é um exame indicado para mostrar se a infecção levou a alguma complicação como calcificação, dilatação ventricular, etc. É um exame simples, indolor, que pode ser realizado nas circunstâncias em que o bebê fica bem confortável e tranquilo, como quando dorme ao colo da mãe ou mesmo durante a amamentação.
A ecografia consiste na visualização das estruturas cerebrais através da fontanela (ou moleira) e desempenha um papel importante na detecção de algumas lesões cerebrais do recém-nascido, auxiliando no prognóstico do desenvolvimento neurológico a longo prazo e direcionando tratamentos.
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