A tireoide é uma glândula localizada na parte anterior do pescoço e é responsável pela produção de hormônios que auxiliam no controle do seu metabolismo. Os hormônios da tireoide, o T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina), são responsáveis pela regulação da taxa de metabolismo, controle dos batimentos cardíacos, funcionamento intestinal, memória, humor, funções de aprendizado, entre outras.
A ultrassonografia (US) ou ecografia é um método de imagem simples, utilizado na avaliação da tireóide, que além de não invasivo, não requer preparo. Nele, o médico poderá analisar a morfologia da glândula, sua topografia, o tamanho, as características e a presença de alterações do parênquima, além da presença de nódulos e cistos.
A ecografia é de vital importância para a detecção dos nódulos na tireoide, que em apenas 10% dos casos são palpáveis no exame físico. O acompanhamento da tireoide com nódulos, para verificar se surgiram novos nódulos e analisar as mudanças dos nódulos previamente existentes deverá ser realizado a cada 6 meses ou anualmente, e poderá ou não indicar a cirurgia para removê-los. O recurso Doppler (estudo Doppler), método que permite estudar o padrão de vascularização do nódulo tireoidiano, pode sugerir se este é benigno ou maligno.
Pesquisas recentes estimam que, acima dos 40 anos de idade, cerca de 50% da população possui algum tipo de nódulo na tireoide, mesmo sem desconfiar e nem apresentar sintomas ou alterações em exames de sangue. Os nódulos, geralmente, são mais freqüentes em mulheres, são de pequeno tamanho e, em muitos casos, somente são descobertos por meio da US.
Devido às patologias tireoidianas serem cada vez mais comuns e poderem passar despercebidas, recomenda-se a todos os pacientes a realização de um exame convencional de rastreamento da tireoide a cada dois anos, mesmo que não apresente sintomas.
Dra. Maria Montserrat
CRM/DF 3781
Medicina Interna e Pediatria
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