Nos recém nascidos, é importante dar uma atenção especial a qualquer deformidade na região sacral, ou seja, na base da coluna vertebral.
Algumas vezes, a criança nasce com anormalidades na pele dessa região. Uma das mais comuns é a presença de um “furinho” ou “covinha”. Também há casos em que a criança apresenta manchas escuras contendo acúmulo de pelos, conhecido como “tufo piloso” ou hipertricose.
Outro aspecto que também deve chamar a atenção é a assimetria do sulco glúteo, além de caroços ou protuberâncias na região lombar ou sacral.
Mas o que significam esses sinais?
A maioria dessas marcas, chamadas de “fossetas sacrais”, são apenas deformidades pequenas que acontecem quando o bebê ainda está se formando no útero. Elas podem não significar nenhuma anomalia mais profunda na coluna vertebral. Porém, há casos em que as fossetas sacrais indicam problemas na coluna e na medula espinhal.
Qualquer patologia congênita do tubo espinhal é chamada de “disrafismo espinhal”. O mais comum deles é um defeito ósseo conhecido como espinha bífida oculta. Essa condição ocorre quando a coluna vertebral não fecha corretamente ao redor da medula espinhal.
Outro caso é a chamada síndrome da medula presa, que acontece quando o tecido ligado à medula espinhal limita seus movimentos.
Como diagnosticar?
A avaliação destas condições pode ser feito através da Ultrassonografia de Coluna, que permite avaliar se está ocorrendo comunicação do “furinho” com o canal medular e consequentemente comprometendo a medula espinhal. O diagnóstico completo, com imagens detalhadas da medula e sua livre movimentação, possibilita determinar o problema e recomendar o tratamento de desancoramento medular com um neurocirurgião.
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Dra. Maria Montserrat
CRM/DF 3781
Medicina Interna e Pediatria
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