A prematuridade é caracterizada quando os bebês nascem antes da 37ª semana de gestação. Ela pode ocorrer por diversas causas. Algumas delas são as doenças maternas, como, por exemplo, hipertensão arterial e infecções, gestação múltipla, mães adolescentes, malformações fetais, entre outras.
Em primeiro lugar, a prematuridade exige alguns cuidados. Pois o bebê prematuro é mais vulnerável a lesões cerebrais. Sendo mais comumente de causas isquêmicas e hemorrágicas.
A lesão hemorrágica mais comum no prematuro é a Hemorragia Peri-Intraventricular (HPIV). Aproximadamente 26% dos recém-nascidos de muito baixo peso acabam desenvolvendo formas graves de hemorragia. A hemorragia cerebral inicial do prematuro ocorre na matriz germinativa subependimal, uma área ricamente vascularizada que se localiza entre o núcleo caudado e o tálamo.
A rede vascular que nutre a matriz germinativa é muito primitiva nas fases iniciais da gestação. Entre 26 e 34 semanas de idade gestacional, a parede vascular é constituída apenas de endotélio, não se observando musculatura lisa, elastina ou colágeno. Por isso, considera-se hemorragia intraventricular quando a hemorragia atinge os ventrículos laterais e pode haver sangramento em fossa posterior.
O quadro clínico de HPIV, usualmente, ocorre nas primeiras 72 horas de vida pós-natal ou até o final da primeira semana. As lesões inicialmente hemorrágicas podem ser assintomáticas. A hemorragia intracraniana, diagnosticada na ultrassonografia transfontanelar entre 3 e 5 dias de vida pós-natal, fornece o diagnóstico em 80% dos recém-nascidos. Muitos desses são assintomáticos (mais de 70% dos casos são diagnosticados somente à ultra-sonografia).
Afinal, você sabe pra quem a ecografia transfontanelar é indicada? Sabe por que é um exame tão importante? Veja no nosso e-book tudo sobre o assunto. Baixe agora.
Ultrasonografia (US) cerebral
É o exame de eleição para o diagnóstico. Deve ser realizado em todos os recém-nascidos com peso de nascimento inferior a 1.500 g, entre 3 e 5 dias de vida. E repetido quantas vezes forem necessárias (a critério clínico) até a alta hospitalar. Por fim, a realização de US cerebral seriadas, após o diagnóstico, é muito importante no acompanhamento da lesão cerebral. E para definir, por exemplo, a extensão da hemorragia e a presença de dilatação ventricular pós-hemorrágica.
A Clínica Montserrat zela por um diagnóstico preciso. Assim, para saber mais sobre esse e outros exames, baixe nosso guia de preparação para exames.